Artista Felipe Apezzatti

FELIPE APEZZATTI


Felipe Apezzatti 34 anos Brasileiro, nascido em Santos e residindo em São Paulo há dez anos formado em fotografia pela F.M.U e pós graduado em Fotografia práticas artísticas e poéticas pela F.A.A.P, venho elaborando uma pesquisa a cerca de quatro anos sobre arte pública e estabelecendo relações entre arte, caminhada e vida. Investigo elementos do cotidiano e do encontro, pensando o artista como um agente e um propositor de relações.


Processo Artístico


“Essa série de pinturas realizei entre 2013 e 2016, representa um período da minha produção onde estava explorando a pintura como um recurso de auto- conhecimento e descobrimento como fotógrafo, a maioria dos títulos dos trabalhos dessa época se relacionam com questões do campo fotográfico, “O fotógrafo” “Todos os fotógrafos devem morrer” “Coletivo” “Fotografia de rua” etc.... Entendo que esses trabalhos foram importantes para esse processo de reflexão sobre as coisas que habitam meu mundo e me cercam, a fotografia de alguma forma para além do registro era a ferramenta que me permite me comunicar com o exterior.

Entendo que a cultura punk é a grande incubadora para mim do que acredito como artista hoje em dia, ocupar as ruas, se expressar através de ações e imagens que possam constituir novos mundos, perceber o passado, atuar no presente e construir um futuro. Percebo que isso se trata tanto sobre o que é o punk sobre o que é a arte.

O punk vive a rua, a rua cria e constrói as relações de sociedade de todas as sortes, de diferentes corpos que habitam e constituem essas relações, o punk assim como a arte não está fora ou nem a margem da sociedade, eles são um braço próprio desse sistema, para o bem ou para mal coabitamos esse mesmo lugar. Até hoje ainda vemos vários pintores do meio punk que também se aventuraram pelas cores chapadas, bonecos distorcidos e referências da cultura pop e outros símbolos para expressarem seus anseios, entendo que essas imagens estão contaminadas com esse tempo em que foram criadas e por isso conversam sobre o nosso tempo atual de alguma forma.”

Obras