MOGLI
Mogli Saura (1987).
Pãe de matilha, performer, cantore, compositore, escritore, permacultore e instrutore de yoga.
Experimenta e investiga intervenções em espaços urbanos desde 2006, partindo das fronteiras arte e vida, loucura e crime - e suas relações categórico-estruturais envolvendo raça, gênero e classe.
Integrou o corpo de iniciativas coletivas como Coletivo Coiote, Anarcofunk, e NúcleodeCaos.
Iniciou-se na Dança Butoh em 2011, desde 2013 apresenta performances rituais e conduz vivências de Kaos Butoh.
Em 2017 começou a elaborar a noção de ecologia-interseccional no qual localiza em processo cartográfico praticas como permacultura, agroecologia e ecosofia como elemento base de diversos movimentos artísticos, anticapitalistas, marginalizados e dissidentes.
Lançou em 2020 seu primeiro EP com o Anti-Projeto Anarco Fake, e, em 2021, seu primeiro livro chamado Modos artísticos em intersecções ecológicas.
Nômade, atualmente residindo em São Paulo.
Processo Artístico
“Experimenta e investiga intervenções em espaços urbanos desde 2006. Tendo como mote a fissura, a brecha e a transição entre as fronteiras, arte e vida, loucura e crime - e suas relações categóricas que envolvem raça, gênero e classe. Cartografa no corpo as (im)possibilidades de, em processo ritual
- dedescoberta de si - permitir entrecruzar as margens daquilo que se convencionou dizer humano, encontrando na Ancestraliade sem Orígem a fonte para a criação e invenção de outros modos de vida. Suas obras surgem como secreção existencial do cotidiano.
Entre a Ecologia-Interseccional, Kaos Butoh e Anti-Projeto Anarco Fake, maneja ideias relacionadas ao fim do mundo humano/branco e sua enxurrada de contradições e fracassos objetivados na noção de progresso; além de vislumbrar possibilidades resilientes de vida (inumana, pós humana e não-humana), entre/após o colapso.”